domingo, 19 de fevereiro de 2017

Cinquenta Tons Mais Escuros

16 (Brazil)
 2017 ‧ Drama/Romance ‧ 1h 58m
Fifty Shades Darker é um filme erótico americano, continuação de Fifty Shades of Grey, baseado no best-seller e livro homônimo da autora britânica E. L. James, com a direção de James Foley, e protagonizado por Jamie Dornan e Dakota Johnson.
Data de lançamento10 de fevereiro de 2017 (Brasil)



** Regular

* Dá para se ver este semi-polêmico filme "erótico-para-adolescentes", desde que se embarque em todos seus absurdos; 
* Produção luxuosa, músicas bacanas. Ator (mentado)  bonito e não faz feio...Já Dakota é uma atriz inexperiente que faz cara de tonta o tempo todo; Irrita logo nas primeiras cenas;
* A sequência do baile de máscaras é igual a de um filme ítalo- inglês de 1963 chamado "As tres máscaras de eva", que foi um veículo tentativo de estrelato da princesa iraniana Soraya, de lendária beleza. Ela havia sido deposta por ser estéril, etc, etc....Muito igual;
* Mas neste filme tudo é muito forçado, ostentação e riqueza ficam até meio deformados;
* Kim Bassinger tem uma participação constrangedora, num papel ingrato.;
* Legal rever a carismática Márcia Gay Hayden, que faz a mãe do "rapaz mais rico dos EUA";
* Sim, as cenas de sexo são apimentadas e tem energia. Sim. Mas faltou também carga erótica dos "Emmanuelles" ou "Mulher Objeto" dos anos 70 ou 80. Tinham um ar mais devasso e proibido. Aqui fica tudo Hollywood para maiores de 16 anos.
* Mas o assunto de sado, de jogos sexuais, de bloqueios sexuais psicológicos, de taras secretas... tudo jogado sem nenhuma dimensão psicológica. É um assunto muito mais delicado do que o filme apresenta embrulhado em papel de presente;
* Tramas paralelas(como o editor- chefe da heroína), o acidente de helicóptero são mal desenvolvidas;
* Esta sequência, apesar de seus pretensos lados escuros tem final feliz, quase uma cinderela pornô;
* Na sessão comemorativa ao Valentine's Day americano (São Paulo, shopping Higienópolis, Cinemark), na cena em que o herói - de joelhos - diz que ama Dakota/Anastácia a platéia caiu na gargalhada em uníssono. Era para chorar...
* Em tempo: não vou ler os três livros que deram origem aos filmes nem por decreto judicial...
Ovadia Saadia.
Agradecimentos: Shopping Higienópolis.



sexta-feira, 17 de fevereiro de 2017

Mangueira 2017- O Show de verão em São Paulo

* Nunca o Tom Brasil teve duas mil pessoas acomodadas em suas mesas. Se a direção tivesse colocado mais dois mil ingressos a disposição, teriam sido vendidos. Preços nada populares, aliás. (Entre 200 a 500 reais, fora consumo livre, com preços também altos de salgados, refrigerantes, cervejas, vinhos, espumantes).
* Também, talvez nunca mais se repita a emoção de ver dividindo os mesmos holofotes e o mesmo palco Chico Buarque, Maria Bethânia, Rosemary, Fafá de Belém, Elba Ramalho, Fernada Abreu, Mariane de Castro, Tantinho, Lecy Brandão. Todos lindos e talentosos em suas canções e performances. Mais bateria, mais passistas, mais mestre salas, mais toda Mangueira em São Paulo, numa produção cara e complicada em transportar todo o espetáculo tal qual foi apresentado no Rio de Janeiro na noite anterior.
* O tom foi religioso, com Elba, por exemplo, cantando Ave Maria. Rosemary cantou de Roberto Carlos Nossa Senhora e Jesus Cristo. Fernanda Abreu, esbanjou músicas de tambor, incluindo Salve Jorge de Jorge Ben.
* O tema da mangueira 2017 será ecumênico e religioso. Deve ganhar novamente, a se pressupor deste fabuloso "Show de Verão".
* O palco abriu a cortina as 22h e o susto logo veio: Bethânia já poscionada explode com "Emoções" do amigo Roberto Carlos. Delírio Geral. Cantou quatro canções incluindo o tema vencedor de 2016 "Filha de Oyá". sagração.

* Idem 60 minutos depois com Elba apresentando "aquele que nunca teve preconceito de mim no início" Chico Buarque, mandando ver com o hino "O que será". 
* Outra comoção com a platéia interrompendo a apresentação de Chico com gritos de "Fora Temer". Chico prosseguiu.
* Fafá  sambou muito e encantou assim como a linda voz de Lecy Brandão.
* O Jogo de palco de Elba Ramalho sempre seduz. Deusa nordestina com muito orgulho.
* Tudo durou quase tres horas. Uma linda e inesquecível ode à Estação Primeira.
* Coisas do Brasil, de um Brasil legal, que estava quase me esquecendo.


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Fotos dos anos 2014,2015 e 2016 dos "Show de Verão" - Referências

































domingo, 5 de fevereiro de 2017

Crítica- Ela é Cara (SP)- 

Por Ovadia Saadia

***** Excelente
* Texto inesperadamente talentoso que mistura realidade e ficção
* Uma peça escrita por encomenda para o estrelato de Vera Fischer.
* Belíssima e bem produzida, o agradável espetaculo de uma hora oferece o que o publico quer ver: Vera Fischer. Madura, bonita, bem produzida, mostra sua lendárias pernas, fala alemão, brinca de seu o diabo. Adorável, por vezes hollywoodiana. Vera Fischer brinca o tempo todo e se diverte sendo ...Vera Fischer.
* O ator Edson Fieschi confirma ser um dos melhores de sua geração.
* A história, aparentemente banal, é na verdade bem atrevida, mexe com alguns tabus, e impressiona pela exposição de Vera Fischer, corajosa e que se doa inteira no papel. O Tour de Force se traduz em duas cenas que para quem acompanha a trajetória da musa da TV vai facilmente entender o jogo de palavras.
* Na sessão que assití, o teatro estava 100% lotado, demonstrando o carinho que o público tem por uma de suas grandes divas contemporâneas. Com opiniões bem divididas, todos aplaudem de pé, demonstrando carinho e reconhecimento.
* Vou lembrar para sempre deste "Ela é o cara", um presente para o início de 2017.



“Ela é o Cara!”: Vera Fischer abre o 2017 do Teatro Folha

Vera Fischer pode estar um tanto ausente da televisão, mas quem é rainha não perde a majestade com facilidade. Ainda mais nos dias de hoje. Depois de apresentar a peça “Relações Aparentes” no ano passado, a estrela volta à cidade para abrir as cortinas de 2017 no Teatro Folha. A comédia “Ela é o Cara!”, […]

(Fonte Veja São Paulo)
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Estreou 6 de janeiro
Sextas às 21h30
Sábados às 20h e 22h
Domingos às 20h






A atriz Vera Fischer abre a programação do Teatro Folha em 2017 com a comédia “Ela é o Cara!”, escrita especialmente para ela por Márcio Araújo e Andrea Batitucci. Com direção de Ary Coslov, o espetáculo fica em cartaz de 06 de janeiro a 26 de fevereiro de 2017.A peça conta a história de Gilberto Fonseca, personagem do ator Edson Fieschi, um terapeuta de competência e caráter duvidosos. Após um incidente com um paciente famoso, ele se vê obrigado a administrar a repercussão negativa do caso, o assédio da imprensa e a fúria dos fãs do seu paciente, que o culpam pelo ocorrido e estão ávidos por vingança. Sem saída e com a sua carreira fadada ao fracasso, Gilberto cogita vender sua alma ao Diabo. Neste exato momento, surge em seu consultório Vera Fischer, que insiste em ser atendida.Sofrendo um  transtorno de personalidade, a famosa atriz insiste em dizer que não é Vera Fischer. Diante da gravidade do quadro, Gilberto aceita atendê-la em troca de publicidade, na esperança de retomar sua carreira. Gilberto passa a viver um novo conflito: quem será a solução para os seus problemas? O Diabo ou Vera Fischer?A autora Andrea Batitucci é uma das escritoras de “Vai que Cola”, um dos programas de maior sucesso da TV paga do país. Instigada a investigar o que as pessoas são capazes de fazer para alcançar seus desejos, se inspirou para escrever a peça “Ela é o Cara!” com parceria de Márcio Araújo, por considerar o tem um dos males modernos da humanidade.O diretor Ary Coslov tem em seu currículo a direção de mais de 25 espetáculos teatrais e mais de 40 obras televisivas, entre novelas, seriados, séries e programa humorístico. “A peça é uma crítica à atitude das pessoas que querem fama a qualquer preço. Muitas pessoas são capazes de se submeter a tudo por quinze minutos de fama”, observa o diretor.O espetáculo, que é uma obra de ficção, tem algumas informações biográficas de Vera Fischer. “Achei a Vera Fischer muito corajosa ao fazer esta peça. O conteúdo do espetáculo não tem nada demais. Mas ela aceitou esta exposição”, comenta o diretor. “A peça tem somente duas personagens. Uma quer ser famosa, a outra se apresenta como Vera Fischer”.
SOBRE OS AUTORESAndrea Batitucci é designer, autora e roteirista. Carioca, atuou durante 18 anos no mercado de comunicação, sempre com ênfase em cultura. Escreveu "Ela é o Cara!" - seu espetáculo de estreia como autora - em parceria com Márcio Araújo. Formada em Desenho Industrial, migrou definitivamente para a dramaturgia em 2014. Escreveu RIO2066 em parceria com Gustavo Bicalho, da Artesanal Cia. de Teatro. Atualmente é roteirista da quarta temporada de Vai Que Cola, série de humor do canal Multishow.
Márcio Araújo 
é escritor, dramaturgo, poeta, roteirista e designer gráfico. Formado em Arquitetura e Urbanismo, é pós-graduado em Comunicação e Imagem e em Formação do Escritor pela PUC-Rio. Em 2004 escreveu seu primeiro texto teatral e desde então se dedica a textos teatrais e roteiros para a TV. Em 2016 escreveu “Ela é o Cara!” em parceria com a amiga Andrea Batitucci. Estreia como poeta e contista no livro “DESpedaços”, publicado pela editora Oito e Meio, com mais vinte e um autores. Atualmente prepara seu primeiro seriado para TV e seu primeiro romance.
SOBRE O DIRETORAry Coslov nasceu  no Rio de Janeiro e começou  sua carreira  profissional como ator em 1963 com a peça “Aonde vais, Isabel?” de Maria Inês  de Almeida,  no Teatro Jovem. Até 1980, participou  de mais  de 20 peças. Depois de 30  anos, voltou  ao  teatro como ator em 2010 com a peça “Produto”, de Mark Ravenhill.Como diretor, estreou em 1977 com “Palácio do Tango” , de M. Irene  Fornès e até hoje dirigiu mais de 25 peças, sendo que as últimas, em 2016, foram “Entre Corvos”, espetáculo sobre Antonin Artaud, “O Amor Perdoa Tudo”, de Fabricio Carpinejar e Claudia Tajes, e “Ela é o Cara!”. Com “Traição” de Harold  Pinter, recebeu os prêmios Shell e APTR (Associação dos Produtores de Teatro do Rio de Janeiro) como melhor diretor de teatro de 2008.Atuou na televisão como ator em diversos  programas e novelas  desde  1963  e como diretor  a  partir de 1979,  tendo  dirigido  até  hoje  mais de 50 produções, entre novelas, seriados, minisséries e musicais. Seus trabalhos mais recentes na TV Globo foram na direção das novelas “Ti Ti Ti”(2010-11), “Fina Estampa” (2011-2012) e “Guerra dos Sexos” (2012-2013).
SOBRE O ELENCOVera Fischer começou no cinema no início dos anos 70, mas foi na televisão onde mais se destacou. Estreou na TV Globo em 1977 com a novela “Espelho MágicoTambém atuou nas novelas “Coração Alado”, “Brilhante”, “Mandala”, “O Rei do Gado”, “Pátria Minha”, “Salve Jorge”, entre outras.No teatro atuou “Negócios de Estado”, de Louis Verneuil, direção de Flávio Rangel; “Macbeth”, de William Shakespeare, direção de Ulysses Cruz; “Desejo”, Eugene O'Neill, direção de Ulysses Cruz; “Gata em Teto de Zinco Quente”, de Tennessee Williams, direção de Moacyr Góes; “A Primeira Noite de um Homem”, de Charles Webb, direção de Miguel Falabella; “Porcelana Fina”, de Georges Feydeau, direção de Antônio Pedro Borges; e “Relações Aparentes”, de Alan Ayckbourn, direção de Ary Coslov.Edson Fieschi tem 32 anos de carreira e mais de 30 peças no currículo. Seus trabalhos mais recentes são as peças “A Garota de Deus”, de Neil Simon, direção de Elias Andreato; “Estranho Casal”, de Neil Simon, direção de Celso Nunes e “1/4 de Amor”, direção de Leonardo Roat.Estreou na televisão em 1998 na novela “Vale Tudo”, de Gilberto Braga. Também atuou nas novelas “Tieta”, “Meu Bem Meu Mal”, “Cobras & Lagartos” e “Insensato Coração”.
Ficha Técnica – “Ela é o Cara!”Elenco: Vera Fischer e Edson FieschiAutores: Marcio Araújo e Andrea BatitucciDireção: Ary CoslovCenário e Figurinos: Marcelo MarquesIluminação: Anderson PeixotoDiretor geral de produção: Luciano BorgesRealização: Borges & Fieschi Produções Culturais.
SERVIÇOLocal: Teatro FolhaEstreia: 06 de janeiro de 2017Temporada até: 26 de fevereiro de 2017Apresentações: sexta-feira, às 21h30; sábado, às 20h e 22h; domingo, às 20h.Ingresso: R$50,00 (setor 2) e R$60,00 (setor 1) às sextas-feiras; R$60,00 (setor 2) e R$70,00 (setor 1) aos sábados e domingos.Duração: 60 minutosClassificação: 12 anos

Fonte Conteúdo Teatral


Agradecimentos Isser Korick