quinta-feira, 30 de janeiro de 2020

Coronavírus: 10 itens de uma dieta imunoprotetora



O problema que já tira o sossego de todos pode ser amenizado com uma dieta imunoprotetoraPara a médica nutróloga Dra. Ana Luisa Vilela de São Paulo alguns alimentos são capazes de fortalecer o sistema imunológico e assim ajudam o organismo a combater o vírus graças a proteção contra as infeções.
• Alho e cebola - função imunoprotetora quando consumidos cru;
• Iogurtes e leite fermentado - possuem lactobacilos que além de estimularem o sistema imune, protegem as barreiras intestinais, evitando assim as infecções;
• Salmão e frutas - ricas em selênio que fortalece o sistema imunológico e o bom funcionamento da tireoide. O salmão que contem ômega 3 é ainda um potente antioxidante;
• Chá preto ou verde - possuem aminoácido que atua no aumento da imunidade e o consumo quente ajuda na expectoração dos fluídos, diminuindo assim a contaminação das vias aéreas;
• Acerola - rica em vitamina C capaz de turbinar o sistema imunológico
• Ovos - ricos em acido fólico e complexo B que ajuda na composição do sangue;
• Tofu - rico em ferro, aumenta a energia e restauração celular;
• Agrião, rúcula, couve e brócolis - vitamina A que protege as mucosas, impedindo a transmissão de doenças;
• Óleos vegetais (girassol e milho) - ricos em vitamina E que agem como antioxidante e protegendo o papel celular;
• Ostras e castanhas atuam em processos químicos associados a imunidade.

Fonte: Dra. Ana Luisa Vilela
Graduada em Medicina pela Faculdade de Medicina de Itajubá - MG, especialista pelo Instituto Garrido de Obesidade e Gastroenterologia (Beneficência Portuguesa de São Paulo) e pós graduada em Nutrição Médica pelo Instituto GANEP de Nutrição Humana também na Beneficência Portuguesa de São Paulo e estágio concluído pelo Hospital das Clinicas de São Paulo - HCFMUSP.
Hoje, dedica-se a frente da rede da Clínica Slim Form a melhorar a autoestima de seus pacientes com sobrepeso com tratamentos personalizados que aliam beleza e saúde.
www.draanaluisavilela.com.br

segunda-feira, 20 de janeiro de 2020

Livro-reportagem sobre Suzane von Richthofen chega às livrarias. Em biografia não-autorizada e censurada, durante 37 dias, pela Justiça, Ullisses Campbell retrata a presa mais famosa do Brasil.




O crime que chocou o Brasil ganha a sua versão definitiva. Suzane: Assassina e Manipuladora (Matrix Editora, R$ 57), biografia não-autorizada sobre a presa mais famosa do país, chega às livrarias de todo o país nesta sexta (17/01/20). O livro é baseado em três anos de pesquisa do jornalista Ullisses Campbell, centenas de entrevistas com presas e detentos amigos dos assassinos confessos, agentes de segurança, profissionais especializados em Psicologia Forense e leitura atenta do processo penal com cerca de 6 mil páginas. O autor fez, ainda, 8 entrevistas com Cristian Cravinhos e chegou a conversar 3 vezes com Suzane, que sempre se recusou a dar entrevistas e tentou impedir a publicação da obra.


Livro, que chega às livrarias de todo o país nesta sexta (17/10), traz detalhes do crime que chocou o país e da vida de Suzane na cadeia. Crédito: Reprodução.


O livro por pouco não foi para as livrarias. Numa decisão polêmica, a juíza Sueli Zeraik Armani, do Tribunal de Justiça de São Paulo – a mesma que liberou o médico estuprador Roger Abdelmassih para cumprir pena em casa –  vetou a publicação e a divulgação da obra, alegando, entre outras coisas,  que o livro não seria de interesse público e que “traria prejuízo irreparável à imagem de Suzane von Richthofen”. A proibição durou 37 dias. Em 18 de dezembro de 2019, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, fez valer a liberdade de expressão e permitiu a publicação. 

Suzane: Assassina e Manipuladora conta a história da detenta a partir do momento em que conheceu Daniel Cravinhos, ex-namorado dela e o irmão de Cristian. Em 31 de outubro de 2002, Suzane von Richthofen, à época com 19 anos, assassinou seus pais, Manfred e Marísia von Richthofen, com a ajuda de seu namorado, Daniel, e do irmão dele, Cristian. Ambos mataram os pais de Suzane, quando as vítimas dormiam, usando barras de ferro. O caso aconteceu no Campo Belo, na zona sul de São Paulo. Seus autores confessaram o crime. Suzane e Daniel foram condenados a 39 anos e seis meses de prisão, enquanto Cristian foi sentenciado a 38 anos e seis meses de reclusão.

Linda, rica e loira. Nascida em uma família da classe média alta paulistana, filha de uma psiquiatra (Marísia) com um engenheiro (Manfred), Suzane teve uma infância normal, acesso a ótimas escolas, viagens ao exterior e faculdade (na época do crime, cursava Direito na PUC-SP). O que levou uma menina inteligente e com tantos privilégios a se envolver em um relacionamento obsessivo e planejar, com detalhes macabros, o assassinato dos próprios pais? Para entender essa mente criminosa, Campbell teve acesso aos resultados do teste psicométrico de Suzane na cadeia, baseado no método do psiquiatra suíço Hermann Rorschach.

O teste consiste na análise de pranchas com manchas de tintas simétricas. A partir das respostas, é possível saber como o indivíduo se coloca no mundo, qual a estrutura da sua personalidade e, no caso de criminosos, se está apto para voltar a viver em sociedade. Essas imagens espelhadas do teste ilustram cada um dos capítulos do livro. O resultado do teste aplicado à Suzana sempre foi implacável: “vazia, infantilizada, manipuladora, desvalorizadora do ser humano, dissimulada e egocêntrica”. Segundo especialistas, trata-se de uma assassina que não mostra arrependimento pelo crime que cometeu. Uma das razões pela qual Suzane não conseguiu até hoje progressão para o regime aberto. Daniel, que foi condenado pelo mesmo crime e pegou pena idêntica à da ex-namorada, já está livre há 2 anos.

Suzane com Daniel Cravinhos, seu namorado, ambos réus confessos. Ele já está solto. Ela segue presa. Crédito: Reprodução.

Essa mente manipuladora e narcísica – como apontou o teste de Rorschach – explica parte do sucesso dela na cadeia. A comunidade prisional não perdoa pedófilos, estupradores e parricidas (quem matou o pai, a mãe ou qualquer outra figura parental). Suzane esteve marcada para morrer desde que pisou na cadeia e tinha consciência disso. As mulheres sanguinárias do PCC receberam a missão de matar a menina rica, branca e de cabelos loiros dentro da Penitenciária Feminina da Capital, ainda nos anos 2000. Esperta e calculista, Suzane sobreviveu. E se tornou uma lenda no mundo do crime e uma líder na cadeia. Hoje, aos 36 anos, Suzana ainda cumpre pena na Penitenciária Feminina Santa Maria Eufrásia Pelletier, em Tremembé, no interior de São Paulo.

“Suzane é célebre pelo potencial de seduzir com alta voltagem quem lhe interessa, descartar sumariamente as pessoas quando a utilidade termina e ignorar friamente quem não lhe traz proveito algum”, destaca Campbell, jornalista paranaense e que atuou nos maiores veículos de comunicação do país (Província do ParáO Liberal e Correio BrazilienseSuperinteressanteVeja).  Em 24 anos de profissão, atuou sempre como repórter. Ao longo da carreira, ganhou três prêmios Esso de Reportagem e um Embratel de Jornalismo.

Com um estilo de romance policial, inspirado no repórter americano Gay Talese, Ullisses consegue alternar, na obra, momentos de terror e tensão na reconstituição do crime e no perfil do universo prisional, mas também momentos de romance, como o caso de Suzane com uma detenta, e o de Cristian Cravinhos com um presidiário. O livro traz ainda fatos inéditos como a tentativa de reaproximação de Andreas com a irmã e o desejo da assassina de casar e virar pastora.


Ficha técnica:
Título: Suzane: Assassina e Manipuladora
Autor: Ullisses Campbell
Editora Matrix, São Paulo, janeiro de 2020.
Formato: 16 cm x 23 cm
Páginas: 280
Preço: R$ 57
Onde comprar: nas principais livrarias do país
Vendas on-line: www.matrixeditora.com.br
Tel. 11 3868-2863

Sobre a Matrix Editora:

Apostar em novos talentos, formatos e leitores. Essa é a marca da Matrix Editora, desde o seu início em 1999. Criada pelo publicitário e escritor paulistano Paulo Tadeu, a Matrix surgiu de uma necessidade: o autor teve um livro seu recusado por grandes editoras. Buscando novos desafios, resolveu deixar o trabalho em agências de publicidade para fundar a sua própria editora, a Matrix, em São Paulo. A Matrix é hoje uma das mais respeitadas editoras do país com 670 títulos publicados, dez novos lançamentos a cada mês, com venda on line e nas maiores redes de livrarias de todo o país. A Matrix Editora se especializou em livros de não-ficção, como biografias e livros-reportagem, além de obras de negócios, motivacionais e livros infantis. Hoje, Paulo Tadeu é autor de 82 livros e de sucessos como Proibido para Maiores, que ficou 54 semanas na lista de mais vendidos do segmento infanto-juvenil, com mais de 180 mil exemplares. No catálogo da Matrix constam, ainda, best-sellers como Biografia da Televisão BrasileiraBem-Vindo ao Inferno e Chaves – Foi Sem Querer Querendo, e autores renomados como Millôr Fernandes. A Matrix Editora criou, no Brasil, o que chama de livro-caixinha, com cartas em vez de páginas, como um baralho, de formato lúdico e interativo. A Matrix foi também pioneira ao transformar textos e personagens de internet em livros, do on line para o off line, como Diva Depressão (a primeira página do Facebook a virar livro) e Mothern (o primeiro livro surgido a partir de um blog homônimo e que virou série de sucesso na GNT).

Serviço:
Tel. 11 3868-2863
Instagram: @matrixeditora
Facebook: /MatrixEditora
Twitter: @MatrixEditora

___

Por Ovadia Saadia, Apacos & Febracos
Janeiro 2020