sábado, 16 de fevereiro de 2019

Baby Sitter, o filme maldito de René Clement. - Crônicas e imagens, uma biografia dentro da filmografia

São Paulo, 1977. Por algum motivo de divulgação do cinema francês no Brasil, Maria Schneider está em São Paulo. Moro perto do hotel Eldorado Higienópolis. Vou lá conversar com ela. Seu filme que a deixou mundialmente famosa "O Ultimo Tango em Paris" nem em sonho poderia ser exibido no Brasil. A liberação do clássico de Bertolucci só viria no ano 1980. Levo a Maria algumas fotos do lançamento da minha preferida e amada distribuidora independente Condor Filmes, "Baby Sitter". Ao ver as imagens, Maria fica triste e me conta: 
"- Em Paris ninguém entrou nas salas que exibiam este Baby Sitter. Um imenso fracasso, um desastre".
E me faz alguns desenhos atrás da fotos em preto e branco de Baby Sitter.
Encontro Maria Schneider uns dias depois na Rua Haddock Lobo, esquina com a Avenida Paulista. 

Maria Schneider e o excelente ator mirim John Whittington

Um coquetel elegante na casa do Cônsul então da França, François Ray Coquais. Lá conheço também o maior simbolo sexual do Brasil, a fabulosa Sandra Bréa. Com Maria Schneider está a estrela de televisão francesa Dorothée. Outra querida do cinema francês ficou no Rio de Janeiro e não quis vir ao Brasil, a Marie France Pisier, que nos tinha embevecido dias antes do cinema com a novela erótica Kitch "O Outro Lado da Meia Noite" ao lado da Susan Sarandon, Raff Vallone. 

*Depois daquela noite resolvo que serei colunista social, relações públicas e jornalista ligado as artes. Em 1981 isso se acentuou com a inauguração da boate de Régine Zylberberg em São paulo, o mitico club Régine's, quando vieram Alain Delon, Charles Aznavour, Ugo Tognazzi e Omar Sharif, mais o cenógrefo François de Lamothe. Mas isso é uma outra história, bem como as púrpuras aves do paraíso da boate assinadas pela princesa Joy de Rohan Chabot. Fui e sou o que decidi aquela noite, mesmo tendo todo várias migrações para o mercado financeiro, crônica de restaurantes, atividades benemerentes e voluntariado.

* Os convidados VIPs de Mauricio Kus e Sarah Kus (casal de relações públicas estelar da cidade de São Paulo que fiquei muito amigo nos anos que se sucederam) não param de falar mal de Maria Schneider neste maio de 1979, que foi a festa de jeans e camisete bem ao seu estilo Hippie. "Horrenda, suja, não tomou banho" ouço do meu lado. Ela foi comigo amável, mas muito rebelde na festa, onde se retirou logo. O meu futuro amigo Alfredo Sternheim está lá, descobri vinte anos depois por fotos. Morto em 2018, Alfredo Sternheim é uma lacuna imensa nas nossas vidas e na cultura de São Paulo, com sua imensa cultura e memória cinematográfica. 
Maria Schneider em São Paulo, 1980, a convite da Unifrance Film (Jean Gabriel Albicocco) entre o casal anfitrião Sarah e Maurício Kus na casa consular da França.

Maria Schneider e Sandra Bréa, São Paulo, 1980

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São Paulo, 2019. Um amigo cineasta, Daniel Camargo, me fornece da Itália onde mora uma cópia impecével de ....Baby Sitter. Na verdade eu nunca tinha visto em função do filme maldito ter ficado apenas três dia em cartaz nos cinemas Gazeta e Copan em São Paulo, aqui no Brasil. A maior chuva do ano cai na noite de 15 de fevereiro de 2019. Resolvo  - com certo receio emocional- ver Baby Sitter.

* Assisiti duas vezes, pelo filme e por todas as histórias paraleleas que podem envolver um filme. E por Maria Schneider, a atriz mais injustiçada, mais incompreendida da era moderna. Era excelente atriz, mas ninguém na verdade jamais gostou dela.

* O elenco do filme é o que mais me chama atenção. Uma mistura louca louca de atores dos mais diversos. A produção é de Carlo Ponti, marido de Sophia Loren, como se sabe.

* O filme é (muito mal) dirigido inacreditavelmente por um mestre. Foi o último filme do grande René Clement do eterno "Plein Soleil- O Sol Por Testemunha" e outros clássicos. Estranhamente tinha apenas jovens 63 anos e foi massacrado por esta direção. 
Eu já tinha amado "La Maison Sous les Arbres- Uma casa sob as árvores", onde descobri Faye Dunuway e Frank Langella. Outra obra a redescobrir qualquer dia destes.

* O filme Baby Sitter tem um dos roteiros mais absurdos, estapafurdios, confusos e ridículos da história de filmes caros produzidos pelo cinema europeu. Chega a incomodar. é realmente constrangedor.

* Os atores nitidamente não sabem o que estão fazendo. O garoto John Whittington está surpreendentemente ótimo, e chega quase a comover em suas cenas com Maria schneider.

* Maria Schneider está muito bem, idela no papel de vítima absoluta. Desglamurizada como ela tanto gostava. Sofre o filme todo ao ser raptada com um adorável garotinho de sete anos. Gostaria de um dia ver esta criança que hoje tem 50 anos, para ver se ele se lembra de alguma coisa das filmagens.

* Robert Vaughn, ele mesmo o Napoleon Solo da série Agente da Uncle que conquistou a televisou americana e mundial entre 1964 a 1968, faz um vilão absurdamente canastrão. Não posso imaginar o que levou Vaughn a parar aqui em Roma para filmar isto, num papel extermamente antipático. Continuou a filmas por todo resto de sua vida, inclusive SOB com Julie Andrews. Era muito querido nos EUA.
Os incrívesi Robert Vaughan e Nadja Tiller 

* Nadja Tiller foi uma beldade austríaca das mais populares no cinema europeu nos anos 1950 e 1960. Este ano 2019 completa 90 anos. Distinta e linda. Aqui aos quase 50 anos, de uma elegância magnifica, está também apenas recebendo um salário e se divertindo como uma patética vilã sem sentido algum na história.  

*Sydne Rome era em 1974-1975 a bola da vez do cinema francês (filmou o lindo "La Race des Seigneurs- A Fibra dos poderosos" ao lado de ninguém menos que Alain Delon em 1973) e frequentou muito o Rio de Janeiro, o jet set carioca, Ibrahim Sued e Ivo Pitangui. E a capa da Payboy brasileira. Aqui tira roupa (Maria Schneider nem por um momento) como de praxe, lindissima, e mostra que era boa atriz, emso dentro de um papel absurdamente e involuntariamente cômico. Infelizmente Sydne está atualmente (2019) desfigurada por operações plásticas. Mas parece que é casada e tem dois filhos. Chegou a gravar um LP cantando (bem mal) em inglês, francês e espanhol. Sydne foi - junto com Jane Fonda- um fenômeno fitness dos anos 1980 com diversos vídeos produzidos e vendidos.

* Vic Morrow está um vilão perfeito. Sei muito pouco sobre este ator, mas valeu rever Baby-Sitter em função de também (re) descobri-lo. Sua morte trágica e sua biografia artisitica imensa com filmes de cinema e TV, até Hawai 5-0. 

* Renato Pozzetto é um comediante amado na Itália, cantor e diretor. Tem hoje 80 anos é um fenômeno de carinho do público e de talento. Quase não fala deste filme Baby-sitter.

*A música de Baby-sitter é do grande mestre Francis Lai, que junto com Michel legrand foi um dos maiores compositores de trilhas sonoras do cinema (Love Story- Uma História de Amor, 1970). Aqui infelizmente assina talvez o pior trabalho de sua carreira, onde apenas funciona uma música de fundo inexpressiva. Deve ter tido seus motivos.

* Memoria: Maria Schneider morreu em 03 de fevereiro de 2011 decorrente de um câncer de mama; Robert Vaughn morreu em 11 de novembro de 2016 de leucemia rico, feliz e ao lado da esposa e dois filhos e seu túmulo em Ridgefild, USA é muito reverenciado, devido a sua participação em Game OF Thrones; Vic Morrow no dia 23 de julho de 1982 infelizmente foi decapitado em acidente de helicóptero durante as filmagens de Twilght Zone The Movie junto com dois atores mirins. Francis Lai nos deixou no final de 2018 com uma filmografia única e logo no início de 2019 o mundo perdeu Michel Legrand.



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* Resolvi escrever esta crônica por um filme que nunca mais será citado, nem lembrado. Pela incrível, e muitas vezes triste, história dos atores que envolveram a produção. E por Francis Lai, meu delicado ídolo. E de Claude Lelouch também. E por Maria Schneider, absolutamente inesquecível, que desceu do hotel Eldorado Higienópolis em 1977 de roupão para me atender. 

Por Ovadia Saadia
Crítico, Jornalista e Relações Públicas
São Paulo Brasil
16 de fevereiro de 2019
ovadiasaadias@terra.com.br
Contato- 5511 99187.7174


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Versão Francesa
Baby Sitter, le foutu film de René Clément. - Chroniques et images, une biographie dans la filmographie São Paulo,
1977. Pour des raisons liées à la diffusion du cinéma français au Brésil, Maria Schneider se trouve à São Paulo. J'habite près de l'hôtel Eldorado Higienópolis. Je vais aller lui parler. Son film qui l'a rendue célèbre dans le monde entier "Le dernier tango à Paris" Nis dans un rêve pourrait être montré au Brésil. La sortie du classique Bertolucci n'arriverait qu'en 1980. Je prends pour autpgrapher a Maria quelques photos du lancement de mon distributeur indépendant préféré et adoré, Condor Filmes, "Baby Sitter". En voyant les images, Maria est triste et me dit: "A Paris, personne n’est entré dans les salles où était exposée cette baby sitter, un immense échec, un désastre." Et il me fait des dessins derrière les photos en noir et blanc de Baby Sitter.
Je Rencontre avec Maria Schneider quelques jours plus tard sur la Rua Haddock Lobo, au coin de l'Avenida Paulista. Un cocktail élégant chez François, alors consul de l'époque, François Ray Coquais. Je connais également le plus grand symbole sexuel du Brésil, la fabuleuse Sandra Bréa. Avec Maria Schneider, une star de la télévision française Dorothée. Une autre alores celebre star du cinéma français est restée à Rio de Janeiro et ne voulait pas venir a São Paulo. Marie France Pisier, qui nous avait déjà bouleversée quelques jours avant au cinema Bristol (de Chiquinho Lucas) avec le roman érotique Kitch "L’autre côté du minuit" à côté du Susan Sarandon, Raff Vallone.
*                                           
* Après cette nuit, je décide que je serai un chroniqueur social, peut etre un relations publiques et un journaliste lié aux arts. En 1981, cela a été accentué par l'inauguration de la boîte de nuit de Régine Zylberberg à São Paulo, le mythique club  Régine’s , lors de l'arrivée d'Alain Delon, de Charles Aznavour, d'Ugo Tognazzi et d'Omar Sharif, ainsi que de son cenariste François de Lamothe. Mais c’est une autre histoire, ainsi que la boîte de nuit des oiseaux de paradis violets signée par la princesse Joy de Rohan Chabot. 
J'ai été et je suis celui qui a décidé cette nuit-là, même si j'ai eu plusieurs migrations vers le marché financier, une chroniqueur super top sur les restaurants, des activités de bienfaiteur et du bénévolat.
 
·         Les invités VIP de Mauricio Kus et Sarah Kus (un couple de relations publiques remarquable de São Paulo qui a été très amical dans les années qui ont suivi) n'ont pas cessé de parler trés mal de Maria Schneider en mai 1979, qui était la fête des jeans. et chemisete bien à un style Hippie. "Horride, sale, ne s'est pas baigné" J'entends de mon côté. Elle était gentille avec moi, mais très rebelle pendent la fête, où elle se retira bientôt. Mon futur ami Alfredo Sternheim est là, je l'ai découvert dans la fete vingt ans plus tard pour des photos. Décédé en 2018, Alfredo Sternheim constitue un énorme vide dans nos vies et dans la culture de São Paulo, avec son immense culture et sa mémoire cinématographique.
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São Paulo, 2019. Un ami cinéaste, Daniel Camargo, me fournit d'Italie, où il vit, une copie impeccable de .... Baby Sitter. En fait, je ne l'avais jamais vu à ce maudit film, qui a resté en affiche a peine trois jours dans les théâtres Gazeta et Copan à São Paulo, ici au Brésil. La plus grande pluie de l'année tombe la nuit du 15 février 2019. Je décide - avec une peur émotive - de voir Baby Sitter finalement aprés exacts 40 ans.
 
* J’assisté deux fois, pour le film et pour toutes les histoires de parajuristes pouvant impliquer un film. Et par Maria Schneider, l'actrice la plus incompris, le plus pursuivi de l'ère moderne. C'était une excellente actrice, mais personne ne l'aimait vraiment.
 
* Le casting du film est ce qui attire le plus mon attention. Un mélange fou, trés fou d’acteurs des plus divers. La production est de Carlo Ponti, mari de Sophia Loren, comme on l'appelle.
 
* Le film est (très mal) réalisé incroyablement par un maître. C'était le dernier film du grand René Clément de l'éternel "Plein Soleil - Le Soleil de Témoin" et d'autres classiques. Curieusement, il n'avait que 63 ans et a été massacré par cette direction.
J'avais déjà aimé "La maison sous les arbres" où j'ai découvert Faye Dunuway et Frank Langella em 1974. Un autre travail à redécouvrir un de ses beaux jours.
 
* Le film Baby Sitter a l’un des scénarios les plus absurdes, stupéfiants, déroutants et ridicules de l’histoire de films coûteux produits par le cinéma européen. Assez pour agacer. est vraiment embarrassant.
 
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* Les acteurs ne savent clairement pas ce qu'ils font. Lê petit John Whittington est étonnamment génial et ma presque touché par ses scènes avec Maria Schneider. 
 
* Maria Schneider va très bien, ideal dans le rôle de victime absolue. Deglamourise em extreme comme elle l'a tellement aimé. Elle souffre de tout le film alors qu’elle est kidnappée avec un mignon garçon de sept ans. J'aimerais un jour voir cet enfant qui a maintenant 50 ans, pour voir s'il se souvient de quoi que ce soit à propos du tournage. 
 
* Robert Vaughn, lui-même le Napoléon solo de la série Agent de l'oncle qui a vaincu la série télévisée américaine et mondiale de 1964 à 1968, constitue un vilain  absurde. Je ne peux pas imaginer ce qui a amené lê grand Vaughn à s’arrêter ici à Rome pour filmer cela, dans un rôle extrêmement déplaisant. Il a continué à filmer toute sa vie, y compris SOB avec Julie Andrews. Il était très cher à l'Amérique.
 
 * Nadja Tiller était une beauté autrichienne parmi les plus populaires du cinéma européen dans les années 1950 et 1960. Cette année 2019 elle fête ses 90 ans. Distincte et três belle,  ici, à près de 50 ans d’une magnifique élégance, il ne reçoit qu’un salaire et s’amuse comme une méchante pathétique qui n’a aucun sens dans l’histoire.
 
·         Sydne Rome a été en 1974-1975 la star belle et sexy du cinéma français (il a filmé la belle "La Race des Seigneurs" aux côtés d’Alain Delon en 1973) et il a beaucoup fréquenté Rio de Janeiro, la Jet Set Carioca, Ibrahim Sued et Ivo Pitangui. Et la historique couverture brésilienne Playboy. Ici, elle se montre assez nue (Maria Schneider pas un instant) comme d'habitude, belle et montre qu'elle était une bonne actrice, dans le cadre d'un rôle absurdement et involontairement comique
 
 Malheureusement, Sydne est actuellement (2019) défigurée par des opérations plastiques. Mais elle semble être três bien mariée et a deux enfants. Il a même enregistré un disque chantant (très mal) en anglais, français et espagnol. Sydne a eté aussi - avec Jane Fonda - un phénomène de fitness des années 1980 avec plusieurs vidéos produites et vendues.
 
 * Vic Morrow est un méchant parfait. Je sais très peu de choses sur cet acteur, mais cela valait la peine de passer en revue Baby-Sitter à cause de sa découverte. Sa mort tragique et son immense biographie artistique avec des films de cinéma et de télévision, jusqu’à Hawai 5-0.


* Renato Pozzetto est un humoriste bien-aimé en Italie, chanteur et réalisateur. Il a maintenant 80 ans et est un phénomène d’affection et de talent du public. Presque ne parle pas de ce film Babysitter.
 * La bande musicale de Baby Sitter est écrite par le grand maître Francis Lai, qui, avec Michel Legrand, fut l'un des plus grands compositeurs de bandes originales de films (Love Story, 1970). Ici, malheureusement, il signe peut-être le pire travail de sa carrière, où seule une musique d’arrière-plan immuable est jouée. 
* Mémoire: Maria Schneider est décédée le 3 février 2011 des suites d'un cancer du sein; Robert Vaughan est décédé le 11 novembre 2016 d'une leucémie. Il etatit riche et heureux. Aux cotes de Robert, sa femme et de ses deux enfants, sa tombe à Ridgefild, aux États-Unis, est très vénérée en raison surtout de son implication dans “Game OF Thrones”
* Le 23 juillet 1982, Vic Morrow a malheureusement été décapité dans un accident d'hélicoptère lors du tournage de “Twilght Zone The Movie”, accompagné de deux jeunes acteurs. Une tragedie epouvantable.
* Francis Lai nous a quittés fin 2018 avec une filmographie unique et, début 2019, le monde a perdu Michel Legrand.
* J'ai décidé pourtant d'écrire cette chronique pour un film dont on ne se souviendra jamais. Par l'incroyable et souvent triste histoire des acteurs qui ont participé à la production. Et Francis Lai, mon idole depuis toujours. Et Claude Lelouch aussi. Et par Maria Schneider, absolument inoubliable, qui est descendue de l'hôtel Eldorado Higienópolis en 1977 en peignoir pour m'attendre.

Par Ovadia Saadia Critique, journaliste et relations publiques São Paulo Brésil 16 février 2019

Versão Italiana

Versão em inglês
São Paulo, 1977. For some reason of dissemination of French cinema in Brazil, Maria Schneider is in São Paulo. I live near the Eldorado Higienópolis hotel. I'll go and talk to her. Her film that made her world-famous "The Last Tango in Paris" or dream could be shown in Brazil. The release of the classic Bertolucci would only come in the year 1980. I take Maria some photos of the launch of my favorite and beloved independent distributor Condor Filmes, "Baby Sitter." When seeing the images, Maria is sad and tells me:

"In Paris no one entered the cinemas that exhibited this Baby Sitter, an immense failure, a disaster."

And he makes me some drawings behind the black and white photos of Baby Sitter.

Meeting Maria Schneider a few days later on Rua Haddock Lobo, at the corner of Avenida Paulista.

An elegant cocktail at the home of Franco's then Consul Francois Ray Coquais. There I also know the greatest sexual symbol of Brazil, the fabulous Sandra Bréa. With Maria Schneider is the French television star Dorothée. Another sweetheart of French cinema stayed in Rio de Janeiro and did not want to come to Brazil, Marie France Pisier, who had embevolated us days before the cinema with the erotic novel Kitch "The Other Side of the Midnight" with aldo Susan Sarandon, Raff Vallone.



* After that night I resolve that I will be a social columnist, public relations and journalist linked to the arts. In 1981 this was accentuated by the inauguration of Régine Zylberberg's nightclub in São paulo, the mythical Régine's club, when Alain Delon, Charles Aznavour, Ugo Tognazzi and Omar Sharif, plus the set decorater François de Lamothe came. But that's another story as well as the purple birds of paradise nightclub signed by Princess Joy of Rohan Chabot. I was and am the one that decided that night, even though I had several migrations to the financial market, chronicling restaurants, benefactor activities and volunteering.



* The VIP guests of Mauricio Kus and Sarah Kus (a stellar public relations couple from São Paulo who i was very friendly and close in the years that followed) did not stop talking about Maria Schneider in May of 1979, which was the party of jeans and camisete well to your Hippie style. "Horrid, dirty, did not bathe" I hear from my side. She was kind to me, but very rebellious at the party, where she retired soon. My future friend Alfredo Sternheim is there, I discovered twenty years later for photos. Dead in 2018, Alfredo Sternheim is a huge gap in our lives and in the culture of São Paulo, with its immense culture and cinematic memory.*****  São Paulo, 2019. A filmmaker friend, Daniel Camargo, provides me from Italy where he lives an impeccable copy of .... Baby Sitter. In fact I had never seen because of the damn movie to have stayed only three days in theaters Gazeta and Copan in São Paulo, here in Brazil. The biggest rain of the year falls on the night of February 15, 2019. I resolve - with some emotional fear - to see Baby Sitter.
* I Assisted twice, for the movie and for all the paralegal stories that may involve a movie. And by Maria Schneider, the most misunderstood, most misunderstood actress of the modern era. She was an excellent actress, but nobody ever really liked her. * The cast of the film is what most catches my eye. A crazy mad mix of actors from the most diverse. The production is by Carlo Ponti, husband of Sophia Loren, as it is known. * The movie is (very badly) directed unbelievably by a master. It was the last film of the great René Clement of the eternal "Plein Soleil - The Sun by Witness" and other classics. Strangely enough he was only 63 years old and was massacred by this direction. I had already loved "La Maison Sous les Arbres - A House Under the Trees" where I discovered Faye Dunuway and Frank Langella. Another work to rediscover any day. * The film Baby Sitter has one of the most absurd, staggering, confusing and ridiculous scripts in the history of expensive films produced by European cinema. Enough to annoy. is really embarrassing. * The actors clearly do not know what they are doing. Boy John Whittington is surprisingly great, and almost touched by his scenes with Maria Schneider.****** Maria Schneider is very well, idela in the role of absolute victim. Deglamorized as she so enjoyed. She suffers the whole movie while being kidnapped with a lovely little seven-year-old. I would like one day to see this child who is now 50 years old, to see if he remembers anything about filming.



* Robert Vaughn, himself the Napoleon Solo of the series Agent of the Uncle that conquered the televised American and world-wide one between 1964 to 1968, makes an absurdly camp villain. I can not imagine what led Vaughn to stop here in Rome to film this, in an extremely unpleasant role. He continued to film for the rest of his life, including SOB with Julie Andrews. He was very dear to America.



* Nadja Tiller was an Austrian beauty of the most popular in European cinema in the 1950s and 1960s. This year 2019 turns 90 years. Distinct and beautiful. Here at almost 50 years of magnificent elegance, he is also only receiving a salary and amusing himself as a pathetic villain with no meaning in history.



* Sydne Rome was in 1974-1975 the turn beauty of French cinema (he filmed the beautiful "La Race des Seigneurs" alongside none other than Alain Delon in 1973) and he frequented Rio de Janeiro a lot. Jet Set Carioca, Ibrahim Sued and Ivo Pitangui. And the Brazilian Payboy cover. Here she wears clothes (Maria Schneider not for a moment) as usual, beautiful, and shows that she was a good actress, as part of an absurdly and involuntarily comic role. Unfortunately Sydne is currently (2019) disfigured by plastic operations. But she seems to be married and has two children. He even recorded an LP singing (very badly) in English, French and Spanish. Sydne was - along with Jane Fonda - a fitness phenomenon from the 1980s with several videos produced and sold.



* Vic Morrow is a perfect villain. I know very little about this actor, but it was worth reviewing Baby-Sitter because of (also) discovering it. His tragic death and immense artistic biography with films of cinema and TV, until Hawai 5-0.



* Renato Pozzetto is a beloved comedian in Italy, singer and director. It is now 80 years old is a phenomenon of public affection and talent. Almost does not talk about this movie Babysitter.



* Bay-sitter's music is by the great master Francis Lai, who along with Michel Legrand was one of the greatest movie soundtrack composers (Love Story, 1970). Here unfortunately he signs perhaps the worst work of his career, where only a music of deadpan background works. Lai must have had your reasons.****** Memory: Maria Schneider died on February 3, 2011 due to breast cancer; Robert Vaughn died on November 11, 2016 of wealthy, happy leukemia and alongside his wife and two children and his grave in Ridgefild, USA is much revered because of his involvement in Game OF Thrones; Vic Morrow on July 23, 1982 was unfortunately beheaded in a helicopter crash during the filming of Twilght Zone The Movie along with two young actors. Francis Lai left us at the end of 2018 with a unique filmography and soon in early 2019 the world lost Michel Legrand.


* I decided to write this chronicle for a movie that will never be mentioned or remembered. By the incredible, and often sad, story of the actors who involved the production. And to Francis Lai, my delicate idol. And Claude Lelouch too. And by Maria Schneider, absolutely unforgettable, who came down from the Eldorado Higienópolis hotel in 1977 in a bathrobe to attend me. Rest in peace.

By Ovadia Saadia

Critic, Journalist and Public Relations

São Paulo Brazil

February 16, 2019

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Biographie de Sydne ROME :

Sydne Rome est née le 17 Mars 1951 aux États-Unis. Actrice de cinéma basée en Italie. Son premier nom est souvent mal orthographié : Sydney ou Sidney .

Née à Akron , Rome a grandi dans une famille aisée de Upper Sandusky, Ohio . Son père était président d'une société de matières plastiques dans la région de Akron. Elle a commencé sa carrière en 1969 dans le film britannique Some Girls Do . Elle est ensuite apparue dans les films italiens, jouant souvent la jeune, apparemment innocente américaine à l' étranger, et aussi dans des westerns spaghetti . Par la suite , elle a fait des incursions dans le cinéma et la télévision allemande.

Au début des années 1980, Rome est devenu une icône de l'engouement aérobic et des vidéos d'entraînement publiés ainsi que l'album "aérobique Dancing" , produit par Frank Farian et enregistré en allemand, espagnol et italien. En tant que chanteuse, elle a enregistré le single "Angelo prepotente" (1980) en italien, anglais ( "For You") et l' allemand ( "Wozu"). Elle a également enregistré une version de couverture de Marty Balin hit "de coeurs ".

En 1973, elle a épousé Emilio Lari ; par la suite, elle a épousé le gérontologue Roberto Bernabei. Elle vit en Italie depuis le début des années 1970. 


Filmographie de Sydne ROME : 


Sydne ROME a joué dans :

2011 - Il Cuore grande delle ragazze (Le grand coeur des femmes)
2007 - Il Nascondiglio
 note1980 - L'Homme Puma
1978 - C'est mon gigolo
1977 - Moi, fleur bleue
1977 - Qui sera tué demain ?
 note1976 - Folies bourgeoises
 note1975 - Il faut vivre dangereusement
 note1975 - La Baby sitter
1975 - Sexycon
 note1975 - Le Veinard
 note1973 - La Race des seigneurs
1973 - L'Assassino è costretto ad uccidere ancora
1972 - Quoi ?
1972 - Trinita tire et dit... Amen !
1969 - Mort ou vif... de préférence mort / La Chevauchée vers l'Ouest
1969 - Some girls do

Sydne ROME a joué dans la série ou le téléfilm :

2002 - Le Bon Pape Jean XXIII ou Le P
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Sydne Rome, Roma para baby-Sitter 1974 filmagem

Delon e Rome 1973 A Fibra dos Poderosos- La Race des Seigneurs

Sydne Rome, Roma 2017

Paris, 1973 _ Estréia gala Moulin Rouge: Romy Schneider, Mireille D'arc, Alain Delon e Sydne Rome.

Baby-Sitter

Directed by 

René Clément

Writing Credits (in alphabetical order)  

Nicola Badalucco...(screenplay)
Nicola Badalucco...(story)
René Clément...(screenplay)
Mark Peploe...(screenplay)
Luciano Vincenzoni...(screenplay)
Luciano Vincenzoni...(story)

Cast (in credits order) complete, awaiting verification  

Maria SchneiderMaria Schneider...Michelle
Sydne RomeSydne Rome...Ann
Vic MorrowVic Morrow...Vic, the kidnapper
Robert VaughnRobert Vaughn...Stuart Chase
John WhittingtonJohn Whittington...'Boots' Peter Franklin
Nadja TillerNadja Tiller...Lotte
Carl MöhnerCarl Möhner...Cyrus Franklin (as Karl Mohner)
Clelia MataniaClelia Matania...Old neighbour
Marco TulliMarco Tulli...Commissaire Trieste
Armando BranciaArmando Brancia...Inspector Carrara
Georg MarischkaGeorg Marischka...Henderson
Renato PozzettoRenato Pozzetto...Gianni, Michélle's friend
Rest of cast listed alphabetically:
Maria Cumani QuasimodoMaria Cumani Quasimodo...Princess Ruspini (uncredited)
Margherita HorowitzMargherita Horowitz...Maid (uncredited)

Produced by 

Jacques Bar...executive producer / producer
Zev Braun...producer
Carlo Ponti...producer
Wolfdieter von Stein...producer

Music by 

Francis Lai

Cinematography by 

Alberto Spagnoli

Film Editing by 

Christiane Lack
Fedora Zincone

Art Direction by 

Carlo Egidi...(as Carlo Egidii)

Set Decoration by 

Carlo Gervasi

Costume Design by 

Nadia Vitali

Makeup Department 

Otello Fava...makeup artist
Luciano Vito...hair stylist

Production Management 

Luciano Piperno...production supervisor

Second Unit Director or Assistant Director 

Antonio Gabrielli...assistant director
Marco Pettini...assistant director

Sound Department 

Carlo Palmieri...sound

Special Effects by 

Carlo De Marchis...special effects assistant (uncredited)
Carlo Rambaldi...special effects supervisor (uncredited)

Stunts 

Vic Morrow...stunts

Camera and Electrical Department 

Giovanni Fiore Coltellacci...assistant camera (as Giovanni Fiore)
Emilio Loffredo...camera operator

Casting Department 

Jose Villaverde...casting (uncredited)

Editorial Department 

Catherine Zins...assistant editor

Music Department 

André Ceccarelli...musician
Christian Gaubert...conductor / music arranger / musician
Raymond Jimenez...musician
Jannick Top...musician

Other crew 


Sergio Bologna...administrator
Anita Borgiotti...script supervisor
Luciano Piperno...general manager
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Informações complementares

A oportunidade bateu-lhe à porta (Maria Schneider) em 1969 quando, em uma de suas andanças pelas ruas parisienses, conheceu Brigitte Bardot durante as filmagens do filme Les Femmes- As Mulheres (que ficou dez anos em cartaz em Road Movie nos cinemas de todo Brasil através da Fama Fimes, distribuidora independente), de Jean Aurel (BB detesta este filme até hoje). Bardot já havia contracenado com Daniel Gélin — para a surpresa de Maria, que desconhecia a fama do pai. Sensibilizada, Brigitte amparou a adolescente e tornou-se sua amiga e confidente por toda a vida. “Ela me deu um quarto na casa dela”, contou Maria ao Daily Mail, “e foi através dela que entrei para a Agência William Morris.” Em 1970, Maria Schneider — à época creditada como Maria Gélin — fez sua primeira participação no cinema, no filme de Roger Kahana Madly ou The Love Mates, com Alain Delon. “Ninguém sabe, mas eu fiz seis filmes antes de Último Tango em Paris”, disse em entrevista ao crítico Roger Ebert. “Um foi dirigido por Roger Vadim… Fiz um pouco de teatro e alguns filmes underground. Saí de um deles porque não fui paga. Briguei com o diretor, voltei para Paris e conheci Bertolucci. Ele me ofereceu o papel em Tango”.


Jacques Itah, relações públicas de Maria Schneider na viagem ao Brasil em 1980

A fama repentina e as mentiras propagadas pelos tabloides tornaram Maria depressiva e suicida. Por sete anos, a atriz lutou contra o vício em drogas. Ela relembrou este período obscuro em 2001, durante o Festival Créteil: “Eu comecei a usar drogas quando fiquei famosa. Eu não gostava de ser celebridade, e, especialmente, eu não gostava da imagem insinuante e maliciosa que as pessoas tinham de mim depois do Último Tango. E além do mais, eu não tinha família para me proteger. Eu não tinha um guarda-costas como Sharon Stone, então eu estava muito exposta. Sofri abuso. Pessoas me paravam nos aviões para me dizerem coisas desagradáveis. Eu me sentia perseguida…”
Daniel Gelin no enterro de sua filha Maria Schneider em 03 de fevereiro de 2011. Antigo ator de filmes dos anos 50, 60 e 70

Alain Delon no enterro de Maria Schneider em 03 de fevereiro de 2011

A ex estrela do cinema francês Andréa Ferréol (de La Grande Bouffe- A Comilança) comparece ao enterro da amiga Maria Schneider em 04 de fevereiro de 2011

Enterro Maria Schneider 05 de fevereiro de 2011

Claudia Cardinale em fevereiro 2011 comparece ao enterro de Maria Schneider

Alain Delon e esposa em fevereiro de 2011

Controversa, Maria Schneider personificou o espírito de uma era. A razão de seu declínio não foi O Último Tango: foi o machismo, que quis torná-la mero produto para consumo estético masculino, e, vendo-se derrotado, buscou arruinar sua imagem diante da opinião pública. “A mídia atirou pedras em mim”. A máquina hollywoodiana triturou-a e depois a jogou fora; na Europa, contudo, seu legado é, ainda, respeitado e preservado: durante seu funeral, ocorrido em fevereiro de 2011 na Igreja de Saint-Roch, em Paris, estiveram personalidades como a atriz Claudia Cardinale e o diretor Bertrand Blier. Brigitte Bardot — que acompanhara a amiga durante a longa batalha contra o câncer que culminou em sua morte — esteve presente através de uma apaixonada carta lida por Alain Delon. Pia, companheira de Maria desde a década de 1980, louvou a bravura da amada e despediu-se com fervor: “Ciao Bella, Ciao Maria”, dizia. Suas cinzas foram levadas ao Cemitério Père Lachaise, e, mais tarde, espalhadas nas águas da Rocher de la Vierge, em Biarritz.

(Rafaella Britto- Site Medium)

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Um comentário:

  1. Maria Schnider. Brings a lot of memories of the time her movie with Brando came out. So long ago.
    Beautiful details of your encounter and how bad her new movie was received.
    Great photos.

    I do not remember if I have seen this movie. Probably not. And yes, the Director has a lot to do
    with the success or failure of their movie. But maybe Producers got in the way. They sometimes do.
    Who knows how the screenplay began, and how it ended up being the movie which was filmed.

    Que talento no filme. Francis Lai. Carlo Ponti. Vic Morrow. Robert Vaughn.

    I love the way you describe everything. And it reads great in English, as well.

    Congratulations my friend.

    Beijos,

    Michelle

    On Feb 18, 2019, at 7:59 AM, OS - Jornalismo & Relações Públicas wrote:

    https://cronicasovadia.blogspot.com/2019/02/baby-sitter-o-filme-maldito-de-rene.html

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